Quantas pessoas deixam de encarnar desafios morais e materiais porque sua baixa autoestima lhes impede? E quantas consideram menos a pouca convicção sobre sua capacidade, do que a palavra do próximo que lhe diz ser impossível? Por isso é que devemos nos lembrar que para ter sucesso "um homem que quer reger a orquestra precisa dar as costas à platéia." (1).
Sim, porque se não se incomodar com a torcida contra, "quando você está satisfeito por ser simplesmente você mesmo e não se compara ou compete, todo mundo te respeitará". (2). Tanto isso é verdade que os mesmos que dizem ser 'impossível' são, em geral, os que aplaudem mais efusivamente aqueles que venceram exatamente por que duvidaram deles!
"Nunca se deve consentir em rastejar quando se sente um impulso para voar." (3) Quem aceita permanecer na condição de lagarta, esquece de focar na borboleta que há em seu âmago, esperando para alçar belíssimos voos... com isso atrasa seu encontro com a virtude e a liberdade de estar acima das mesquinharias humanas.
Tantos admiram o céu porque ele é infinito em suas possibilidades! Mas, para alcançá-lo, uma coisa ninguém pode negar, "a altura das suas realizações será igual à profundidade das suas convicções". (4) Ou, em outras palavras, significa dizer que cada um está onde escolheu estar.
E se nesse instante alguém percebeu que ainda se arrasta no chão quando queria ter asas, penso que é tempo não temer mais a transformação, pois a lagarta se rasga inteira a fim de deixar a borboleta voar! Não é o durante que ela deseja, mas o depois!
Somos mais que lagartas - corpos humanos presos ao chão pela lei da gravidade. Somos borboletas - espíritos imortais que beijarão flores em muitos planos elevados do Universo!
By Vania Mugnato de Vasconcelos
